Microsegmentação de Redes

A microsegmentação de redes é uma estratégia de segurança que isola aplicações, serviços e dispositivos para impedir movimentação lateral de ameaças dentro da infraestrutura.

A microsegmentação é um dos pilares do Zero Trust, garantindo que redes não sejam vulneráveis a ataques de movimentação lateral. Com essa abordagem, organizações fortalecem sua segurança e reduzem o impacto de violações.

A microsegmentação de redes é uma das estratégias mais eficazes dentro do modelo Zero Trust para minimizar riscos cibernéticos. Diferente do modelo tradicional de segurança, onde toda a rede interna é tratada como confiável, a microsegmentação cria pequenas zonas isoladas dentro da infraestrutura, garantindo que cada aplicação, serviço ou dispositivo tenha acesso apenas ao necessário.

A principal vantagem dessa abordagem é que, mesmo que um invasor comprometa um sistema, ele não poderá se mover lateralmente dentro da rede sem ser detectado. Isso impede que ataques como ransomware, exploração de credenciais e injeção de malware se espalhem para outras áreas da organização.

A implementação da microsegmentação pode ser feita por meio de firewalls internos, soluções de SDN (Software-Defined Networking) e tecnologias como VMware NSX, Cisco ACI e Microsoft Azure Segmentation. Essas ferramentas permitem criar regras dinâmicas de segmentação com base em identidade, comportamento do tráfego e políticas predefinidas.

A segmentação pode ser aplicada em diferentes níveis, como segmentação por aplicação, por usuário, por dispositivo e por workload. Dessa forma, mesmo dentro de um data center ou ambiente de nuvem, os acessos são controlados granularmente, garantindo que apenas processos autorizados possam interagir uns com os outros.

Além de melhorar a segurança contra ataques internos e externos, a microsegmentação também auxilia na conformidade com normas de segurança, como GDPR, PCI-DSS e ISO 27001, pois permite um controle rigoroso de acessos e dados sensíveis.

Aplicações de Microsegmentação de Redes

  • Proteção contra movimentação lateral de ameaças
  • Isolamento de workloads e aplicações críticas
  • Redução da superfície de ataque em redes corporativas
  • Controle granular de acessos entre usuários e dispositivos

Por exemplo