Por Que a UEFI Substituiu a BIOS nos Computadores Modernos?
A transição da BIOS para a UEFI foi essencial para acompanhar as novas demandas da computação. Com recursos mais avançados, como inicialização segura e suporte a armazenamento moderno, a UEFI tornou-se o padrão para PCs de alto desempenho e segurança reforçada.

Definição de BIOS e UEFI
A BIOS (Basic Input/Output System) e a UEFI (Unified Extensible Firmware Interface) são os firmwares responsáveis por inicializar o hardware do computador e carregar o sistema operacional. A BIOS foi o padrão dominante por décadas, fornecendo uma interface simples e um conjunto básico de instruções para o funcionamento da placa-mãe.
Com o avanço das tecnologias, a UEFI surgiu como uma alternativa mais moderna e eficiente. Ela oferece uma interface gráfica aprimorada, suporte para discos maiores que 2TB via GPT (GUID Partition Table), inicialização mais rápida e maior segurança contra ameaças, como o Secure Boot, que impede a execução de softwares maliciosos durante o boot.
Diferente da BIOS tradicional, que armazena configurações em um chip EEPROM, a UEFI pode ser atualizada com mais facilidade e oferece suporte a redes, facilitando a recuperação de sistemas remotamente. Além disso, permite a inicialização de sistemas operacionais em modo nativo de 64 bits, melhorando a compatibilidade e o desempenho geral.
Hoje, a maioria dos computadores modernos utiliza UEFI, abandonando a BIOS por suas limitações técnicas. No entanto, muitas placas-mãe ainda oferecem a opção de ativar o modo de compatibilidade (CSM - Compatibility Support Module) para rodar sistemas operacionais mais antigos que não suportam UEFI.
Aplicações de BIOS e UEFI
- Inicialização rápida de sistemas operacionais modernos.
- Suporte para discos rígidos de grande capacidade via GPT.
- Maior segurança com recursos como Secure Boot.
- Facilidade de configuração e recuperação de sistemas.